quarta-feira, 26 de março de 2014

Aécio: "O que desgasta a Dilma é a realidade"

Aécio Neves, no seu exercício parlamentar de oposição e candidato a presidente, mostrando a "realidade" da imprensa que o apoia. Quer saber mais que a percepção da realidade do dia-dia do povo, que sentindo que sua vida está melhor, dá à presidenta Dilma, segundo todas as pesquisas de todos os institutos, vitória no 1º turno. 

O Na Xinxa! posta do site brasil247:


Minas 247 – O senador e pré-candidato a presidente Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta quarta-feira 26 que a imagem da presidente Dilma Rousseff é desgastada pela "realidade", e não por uma CPI. A declaração foi feita em entrevista à rádio CBN, enquanto o parlamentar tucano defendia a criação da CPI da Petrobras, para investigar a compra da refinaria de Pasadena pela estatal.
"O que desgasta a imagem da presidente é a realidade, são os fatos", disse Aécio, fazendo em seguida críticas à situação econômica do País. "A economia está em frangalhos, essa decisão de rebaixamento da nota do Brasil emoldura uma ação desastrada do governo ao longo de todos os últimos anos, que fragilizou a nossa economia, recrudesceu a inflação, nos fez perder credibilidade", disse. Segundo Aécio, "a grande gestora está se mostrando agora".
O presidente do PSDB vê "possibilidade real" de a oposição alcançar hoje no Senado o número necessário de assinaturas para emplacar uma CPI. Ele afirmou, portanto, "ter os pés no chão nessas questões", uma vez que "a oposição hoje, principalmente no Senado, é pouco expressiva do ponto de vista numérico". Por isso, segundo ele, "é impossível conseguirmos o número de assinaturas necessárias a uma investigação dessa importância se não houver também dissidência da base do governo".
Para Aécio Neves, na sociedade brasileira, "há esse sentimento de que essa questão está muito mal explicada". O senador classificou o governo Dilma como "um governo reativo" - "é um governo que só toma providências no momento em que alguém é pego com a mão na botija. Foi assim com os inúmeros ministros que acabaram sendo afastados do governo e está sendo aqui, mais uma vez, em um episódio de uma gravidade extrema, como esse".
Aécio disse ter conversado com o também pré-candidato Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, em um evento no sábado à noite, e dito a ele que a questão da CPMI era uma decisão do PSDB, mas que os tucanos precisariam do apoio do PSB. "Ontem, recebi o telefonema do líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg, dizendo que assinaria a CPMI. Vamos aguardar para hoje a assinatura dos demais senadores do PSB", contou o senador tucano.




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