O blog Na Xinxa! publica artigo do seu Editor, João Aurélio.
Por João Aurélio
A
Constituição Federal, no seu artigo 14, diz que “A
soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos....”.
É uma frase que não devemos
esquecer, principalmente quando percebemos aonde, aqueles que têm sido menos
favorecidos nas últimas 3 eleições, querem nos levar...
David Zac disse: “Num estado democrático existem duas classes
de políticos: os suspeitos de corrupção e os corruptos”.
Esse é o estado de
coisas que a grande mídia tem tentado incutir na cabeça das pessoas, diariamente,
nos seus noticiários. É uma forma de fazer as pessoas desacreditarem de se
ocupar dos fatos políticos, como forma de dominá-las.
Diante
dessa saraivada de golpes da grande mídia - escrita, virtual, radiofônica e televisiva - com
relação à política nacional, não é incomum ouvirmos algum indivíduo insatisfeito, atento
ou não às cenas políticas, dá um suspiro e comentar:
- Política é coisa pra quem não tem vergonha!
Bem
feito! Porque há um ditado que diz: “se
a gente não toma conta da nossa vida, o diabo toma conta dela”. Ou
parafraseando o termo ao assunto aqui tratado: “se a gente não toma conta da vida
política, ela toma conta da vida da gente”.
É
preciso ver que por mais malfeitos que o Congresso Nacional, as assembleias legislativas
ou qualquer câmara municipal possa praticar (quando pratica), lá se encontra a síntese
da consciência de quem elegeu seus componentes: o povo. Se quiser que seja
diferente, evolua em consciência...política!
A
arte política é das mais difíceis, pois é arte de gerir conflitos. Por exemplo:
o patrão não quer aumentar o salário, o funcionário quer ter aumento; você que é internauta quer obter maior velocidade de internet por menor preço e as
operadoras não querem dar, etc. Nesse balaio de gato, normalmente, cabe a quem
está mais organizado e tem maior poder de pressão, sair vencedor. Cabem, como primeiro
passo, às leis votadas no legislativo definir o lado vencedor. Cabe a uma ação
política.
A
ação política está presente nas coisas mais cotidianas: no filme que assistimos
no DVD, no produto que compramos no mercado ou no programa que vemos na TV. É impossível
fugir dela.
Recentemente,
tivemos acompanhando o esmagamento midiático de políticos ligados ao chamado
esquema do mensalão.
Diante
da inquisição da grande mídia a querer nortear o rumo do julgamento, como
consequência, ficou cada vez mais na cabeça das pessoas que o mal está na
política, quando na verdade não é. O mal está na não participação política.
Há uma frase de Hubert H. Humpherey que diz: “Errar é humano. Culpar outra pessoa é
política”. Penso que isso diz muito da amplitude da atividade política, principalmente
no que se refere à guerra partidária.
Bem
ou mal é melhor ter políticos que não tê-los. Políticos não são um mal
necessário, eles são um bem necessário.
Por mais criticados que eles sejam, normalmente, o que de melhor há num município, num estado ou no país, está no legislativo ou no executivo. Normalmente, são essas pessoas, tidas como mais letradas ou preparadas, que assumem a tarefa de gerir ou legislar. Essas pessoas que têm suas vidas vasculhadas, seu nome manchado, às vezes, antes de qualquer investigação sincera, pelo simples fato de terem submetido seu nome à (in)consciência do eleitorado. Elas já merecem um crédito, só por isso.
Por mais criticados que eles sejam, normalmente, o que de melhor há num município, num estado ou no país, está no legislativo ou no executivo. Normalmente, são essas pessoas, tidas como mais letradas ou preparadas, que assumem a tarefa de gerir ou legislar. Essas pessoas que têm suas vidas vasculhadas, seu nome manchado, às vezes, antes de qualquer investigação sincera, pelo simples fato de terem submetido seu nome à (in)consciência do eleitorado. Elas já merecem um crédito, só por isso.
Se nós quisermos políticos
melhores, mais comprometidos com o bem-comum, que também sejamos mais
comprometidos àquilo que seja o bem-comum. Assim, teremos mais força moral para
cobrar.
Encerro, lembrando Peter
Drucker: “A educação faz com que as pessoas sejam fáceis de guiar, mas difíceis
de arrastar; fáceis de governar, mas impossíveis de escravizar”. Assim é a educação...política!
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